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ARQUIVO DE NOTICIA (25,26,27/10/08)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008, 08:31


Ibope: 72% das católicas apóiam aborto de anencéfalo


AE - Agencia Estado



SÃO PAULO - Uma pesquisa feita em todo o Brasil no mês passado pelo Ibope mostra que 72% das mulheres católicas entrevistadas são a favor de que grávidas de feto anencéfalo - sem cérebro e sem chance de sobrevivência fora do útero - tenham o direito de optar entre interromper a gestação ou mantê-la. O índice vai a 77% na faixa dos 25 aos 29 anos.



O porcentual é um pouco maior do que os 70% registrados há quatro anos, quando o levantamento foi realizado pela primeira vez. Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu uma série de audiências públicas com a participação de médicos, especialistas e religiosos para discutir sobre o direito de a mulher decidir pelo aborto ou não em caso de anencéfalo.



O levantamento do Ibope foi feito a pedido das organizações não-governamentais Católicas pelo Direito de Decidir e Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 24 Estados, mais o Distrito Federal, entre 11 e 15 de setembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas países muçulmanos e parte da América Latina proíbe a prática.



Em 2004, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde entrou com ação no STF pedindo que a antecipação do parto para esses fetos fosse permitida. O ministro Marco Aurélio Mello chegou a conceder liminar permitindo a prática, mas ela foi suspensa pelos outros ministros. A expectativa agora é de que o STF julgue o mérito ainda neste ano.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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25/10/2008


Médicos ampliam greve na saúde

Ana Amaral/DN






Os médicos da rede estadual de saúde estão oficialmente em greve a partir de hoje. A posição inicial da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), segundo sua assessoria de imprensa, é esperar o início do movimento grevista dos médicos para saber a real dimensão da adesão e suas implicações para o funcionamento da rede de estadual de saúde. Está marcada para a próxima terça-feira uma nova reunião entre o secretário de Saúde, George Antunes, e os dirigentes do movimento grevista.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, a categoria pretende apenas reduzir o contingente nos hospitais. ‘‘Os médicos não vão faltar ao trabalho. Eles irão ficar nos hospitais, porém de prontidão. Queremos assim evitar o risco de mortes ou sequelas por falta de atendimento’’.

Num exemplo prático, um hospital que conta com três clínicos em sua equipe, terá apenas um deles atendendo a população e os demais irão atuar apenas caso seja necessário, conforme explicou o dirigente. ‘‘A população não será prejudicada porque haverá o atendimento de urgência nos hospitais e os casos clínicos serão atendidos nos postos de saúde’’.

Como trata-se de serviços considerados essenciais, os atendimentos de urgência e emergência não poderão parar totalmente, devendo haver um contigente mínimo de 30% para esses serviços em funcionamento. A Sesap ressaltou que o atendimento ambulatorial e clínico - aquele que não se enquandra como urgente ou de emergência - deverá ser feito junto à rede municipal de saúde, mesmo fora das situações de greve.

PROPOSTAS

A pauta de reivindicações dos médicos é a mesma dos servidores da saúde: reajuste salarial de 23%, mudança de nível de 3% sobre dois níveis do PCCS já vencidos, pagamento de três meses de salários atrasados referentes à 2006, e a regularização das aposentadorias integrais.

A Sesap alega falta de verbas para implementar um novo reajuste salarial. A solução então seria a negociação de propostas alternativas. Aos médicos, já foi apresentada uma proposta alternativa pelo governo que consiste na antecipação de dois níveis do PCCS (equivalente a um aumento de 6%), a implantação de uma produtividade por procedimentos nos hospitais e a incorporação de uma gratificação de R$ 1.100 ao salário.

‘‘A secretaria vai pagar ao médico pelo procedimento que ele realizar, o que dá uma perspectiva de ganho de até 100% na remuneração. Todos os procedimentos médicos que forem feitos, no próprio horário de trabalho, serão revertidos para a sua folha de pagamento’’, afirmou o secretário.

O procedimento de cirurgias eletivas deverá ser prejudicado. De acordo com a assessoria da Sesap, se a adesão dos médicos for maciça, esse tipo de procedimento será o primeiro a ser suspenso. ‘‘Entretanto, a maior parte das cirurgias eletivas são feitas por hospitais privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), que não serão atingidos. Dos hospitais públicos, apenas o Walfredo e o Santa Catarina realizam procedimentos desse tipo’’.

LUIZ FREITAS
DA EQUIPE DO DIÁRIO DE NATAL


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Governo discute políticas de saúde do homem em Seminário


Data de Publicação: 26 de outubro de 2008


“Estou aqui para prestar uma homenagem ao Maranhão que saiu na frente e já tem a sua política de saúde do homem. Vamos fazer do Estado um modelo a ser transferido para o resto do país”. A declaração é do representante do Ministério da Saúde, Ricardo Cavalcante, que coordena em nível nacional a formulação de ações de promoção, prevenção e assistência voltadas ao sexo masculino, prevista para ser lançada no próximo mês.

Ricardo Cavalcante foi um dos convidados para a abertura do I Seminário Estadual da Saúde do Homem, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Hotel Praia Mar, que terminou ontem, 25. A solenidade, presidida pelo secretário Edmundo Costa Gomes, representando o governador Jackson Lago, contou com as presenças dos médicos urologistas Antônio Pádua de Souza e Calixto; das Sociedades Maranhense e Brasileira de Urologia dos deputados estaduais Pavão Filho e Paulo Neto. Este último foi autor do Projeto Lei que instituiu o 23 de outubro como Dia Estadual da Saúde do Homem.

“O Brasil é o segundo país da América do Sul a ter essa preocupação. Afinal de contas, estamos falando de uma política que vai beneficiar também 40 milhões de brasileiros, situados na faixa etária produtiva. E o Maranhão está de parabéns por essa conquista e com certeza deve nos ajudar na conclusão do plano nacional”, acrescentou Ricardo Cavalcante.

O secretário Edmundo Gomes disse que a política voltada ao gênero vai colaborar para reverter os indicadores negativos que assolam o homem como os relacionados aos cânceres de próstata e de pênis. “Isso só será possível com um financiamento adequado ao programa, dentro de uma lógica de construção de rede e acompanhamento dos indicadores à luz do Sistema Único de Saúde (SUS)”, frisou ele.

Para o gestor estadual, o fator cultural também explica a baixa procura do homem pelos serviços de saúde. “O homem é criado para ser o provedor, para ser forte, não chorar, não adoecer, o que é um mito. Por conta disso, ele não se permite buscar ajuda e assim acaba morrendo de doenças, que se diagnosticadas precocemente, podem ser evitadas”, disse Edmundo Gomes.

O Seminário, promovido pela SES, tem como objetivo elaborar e implementar uma política voltada para a saúde do homem e discutir a importância do atendimento médico preventivo, o qual tem se constituído em um problema de saúde pública no país.

Fonte:www.jornalpequeno.com.br